Denúncia
Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos – Participe do Grito dos Excluídos 2014!
O 20º Grito dos Excluíd@s 2014 traz como tema “Ocupar ruas e praças por liberdade de direitos”, temática que está ligada à Campanha da Fraternidade de 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano”. São várias as atividades que marcam o Grito em todo o Brasil, como atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos.
Em Belo Horizonte, a concentração acontecerá nesse domingo, 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, às 9:30 h, na Praça da Rodoviária. Traga música, dança, indignação, esperança e desejo de “ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”.
O que é o Grito dos Excluíd@s?
O Grito dos Excluíd@s é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito dos Excluíd@s, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos: denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
- O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que @s próprios excluíd@s, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
PASTORAL DA MULHER DE BH PRODUZ DOCUMENTÁRIO SOBRE PROSTITUIÇÃO, TRÁFICO DE MULHERES E EXPLORAÇÃO SEXUAL

A Foka Vídeos é a responsável pelas gravações que seguem um roteiro pautado na presença humana e na leitura sensível das entrelinhas das histórias dessas personagens da vida real. O documentário apresenta mulheres que têm em comum suas histórias de superação e conquistas ao assumirem o protagonismo da própria vida. Célia, Lucimara, Adriana, Miriam, Vanusa, Sueli, Márcia e Kátia são, antes e sobretudo, mulheres, mães, cidadãs e sonhadoras que encontraram na prostituição uma “solução rápida para apenas alguns dos seus problemas, já que outros se agravaram a partir daí”.
“Personagens reais falam de filhos, amores, trabalho, dinheiro, tráfico de mulheres, enfim, falam delas. Histórias comoventes de verdadeiras lições de vida dadas pela própria vida, como a história de Kátia, soropositivo que encontrou “a verdadeira felicidade depois que teve uma filha que nasceu sem o vírus”. Segundo Kátia, a vida resolveu dar uma última oportunidade que ela agarrou com unhas e dentes. Em outras perspectivas, uma vedete que fez sucesso no teatro Revista carioca na década de 70; uma mulher sem identidade ou qualquer referência do seu passado; um crime esclarecido; abusos e aliciamento são apenas alguns dos casos que essas mulheres têm para contar”, comenta o diretor do documentário, Nelio Souto.
Perfil das entrevistadas
Mulheres em situação de prostituição (em atividade ou não) do hipercentro de Belo Horizonte.
Foco: sensibilizar quanto à vulnerabilidade social, cultural, e econômica, psicológica e até mesmo familiar/afetiva e suas influências nas formas de exploração sexual.
Temas envolvidos:
– Mulher da Vida X Mulher e Vida;
– Vida fácil X Vida difícil;
– Violência X Direitos da Mulher;
– Vulnerabilidade social, cultural, econômica e psicológica;
– Enfrentamento X Transformação;
– Cidadania X Direitos Humanos;
– Mulher prostituta X Mulher traficada (busca de histórias para identificar a presença desse crime invisível);
– A oportunidade, na verdade é uma saída que vira exploração.